Para aumentar as chances de viver uma vida que vale a pena, precisamos exercer protagonismo. Podemos apenas reagir ao mundo que recebemos ou fazer um esforço consciente para criar nosso mundo habitável. A segunda opção me parece infinitamente melhor que a primeira.
Criar algo não é tarefa fácil. Pode até ocorrer ao acaso, mas, em minha experiência, parece ser sempre resultado da aplicação disciplinada de um método que, salvo variações, parece ter sempre as mesmas etapas.
O PRIMEIRO PASSO parece ser a definição de princípios e valores. São os fundamentos para que possamos determinar critérios que vão balizar nossas escolhas. A base para diferenciar o que aceitamos e desejamos daquilo que não queremos ou toleramos. Sem definição consistente de quais são os princípios e valores que nos orientam (ou definem), é impossível determinar uma estratégia. Pense bem, o que é “negociável” para você?
Determinados critérios, o SEGUNDO PASSO é estabelecer o objetivo – onde se quer chegar, o que se deseja criar. É aqui, aliás, que vem a necessidade de vivenciar a Fé. Praticar a Fé consiste de chamar para a existência coisas que ainda não existem como se já existissem. A prática da Fé é, no meu entender, a chave de criação. Afinal, qualquer coisa que criamos, criamos primeiro na nossa cabeça.
A Fé, entretanto, sem ações é morta. O TERCEIRO PASSO, uma vez determinados critérios e objetivos, é estabelecer luz. Na prática, conhecer mais sobre onde se quer ir. Diferenciar o que funciona e o que não funciona, o que ajuda e o que atrapalha, quem pode apoiar e quem não pode continuar conosco. Colocar “luz” é a essência para ver as coisas como são.
Boa parte dos problemas persistem na vida das pessoas porque elas se recusam, por medo ou ignorância, a colocar “luz” sobre eles. Não tendo luz, não percebem que têm problemas e aí se complicam sem saber ao certo nem o porquê.
Com bons critérios, objetivos, conhecimento, o QUARTO PASSO é buscar criar estrutura para formar estabilidade. Apenas tolos construiriam uma casa na areia, sem antes trabalhar as fundações. Para que possamos criar qualquer coisa que vale a pena, por isso, precisamos trabalhar fundamentos – financeiros, metodológicos e emocionais. Boa parte das iniciativas não chegam às “acabativas” pela ansiedade apressada das pessoas de “sair fazendo” sem a devida preparação.
Definidos critérios, objetivos, conhecimento e estrutura, o QUINTO PASSO é estabelecer governo e direção. É importante entender que os resultados são construídos na execução, no dia-a-dia, pela gestão disciplinada da rotina. É necessário manter coerência, consistência e congruência, tanto para quando as coisas estão dando certo – na resolução de problemas bons – como para quando as coisas não estão bem – quando precisamos lidar com problemas ruins.
Finalmente, é importante lembrar que, no final do dia, nossos resultados não dependem apenas de nós. Não vivemos em ilhas e não somos “ilhas”. Não operamos no isolamento. O SEXTO PASSO consiste no estabelecimento dos relacionamentos certos. Nossa Fé precisa ser compatível com o que há em nosso entorno, logo, com as relações que estabelecemos. É nas relações que adicionamos e nossas fórmulas aquilo que nos falta. Sem relacionamentos, de muitas formas, nenhum de nós é completo.
São apenas SEIS PASSOS PRÁTICOS – o SÉTIMO PASSO, é entender que para “aguentar” precisamos também de descanso.
Como disse, esse “método” parece ser fácil de observar na criação de quase tudo que vale a pena. Aliás, ele foi o método que, segundo Gênesis 1, Papai do Céu utilizou para criar o mundo – sem dúvidas, um empreendimento que vale a pena. Aliás, fica aqui minha recomendação de leitura.
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Em tempo, essa reflexão é uma transcrição de algo que compartilhei no meu Instagram na virada do ano e consolidei em um vídeo que está no meu canal do YouTube.
excelente Elemar
obrigado por tais ensinamentos
Muito Bom!!!
Obrigado por compartilhar!